terça-feira, 10 de junho de 2008

"qualquer semelhança é mera coincidência"

De olhos fechados
sorriso levemente desenhado
aguardava
sabia o que viria a seguir
conhecia o enredo da história
O sono não era verdadeiro
mas não importava,
a intenção era
As mãos já estavam unidas
seladas ha tempos
transmitindo toda a magia da espera
Agora podia sentir sua respiração
o ar quente se aproximando
e uma mordida (!!)
seguida de um beijo
doce e intenso
O primeiro de muitos
ao som da chuva e do vento
Que ao fechar os olhos agora,
ainda ouço em pensamento.
(escrito em abril.08)